Interaja, opine, comente...

Caros(as),
Incentivo que nossos(as) associados(as), visitantes e curiosos(as) que se manifestem a cada notícia ou postagem para que este blog não seja apenas uma fonte de "consulta virtual cega" (ou seja, apenas leio e não me posiciono ou "me incomodo" com o que li...). Observem que ao final de cada postagem há um campo para "comentários"! Manifestem-se (se assim for de interesse), posto que tal indica debate pró-ativo e não apenas passivo (leitura "acrítica").
Vamos lá?
Ileno Costa - Presidente da ASCER

Acessos

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Balanço de 2009 e perspectivas para 2010: a saúde mental do SUS no centro do debate


A saúde mental – talvez mais que em anos anteriores – esteve no olho do furacão do debate público sobre o SUS. No primeiro semestre, os grandes veículos de comunicação, e também a imprensa regional, colocaram em discussão a política de saúde mental do SUS, com um argumento de fundo: o modelo comunitário reduziu leitos e produziu desassistência. Foi um debate intenso, com protagonismo de instituições corporativas, de intelectuais conhecidos e políticos. As críticas vieram de todos os lados, e tiveram profunda repercussão no ambiente da gestão do SUS, desde o menor município até o Ministério da Saúde. A proposta de revogação da lei 10.216 (chamada de “lei idiota” em artigo de primeira página) apareceu em cerca de uma dezena de audiências públicas feitas no Congresso. Também os instrumentos da justiça e Ministério Público foram acionados, em um caso, pelo menos, determinando ao Ministério da Saúde que ampliasse leitos psiquiátricos para o patamar de 80.000 leitos, como na década de 90 do século passado. O SUS reagiu, mostrando sua força; os movimentos sociais exerceram seu protagonismo. Mas a tensão continua...
Leia mais sobre:
IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial
Expansão e qualificação dos CAPS
Programa de Volta para Casa
Arte, cultura e renda
V Edital Supervisão de CAPS 2010
Marcha dos Usuários apresenta reinvidicações ao Ministério da Saúde
Estímulo para a implantação leitos de atenção integral em Hospitais Gerais
Campanha Nacional de Alerta e Prevenção ao Uso de Crack
Escola de Redutores de Danos
Balanço do Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e Outras Drogas (PEAD)
Lei brasileira sobre drogas: iniciativas de revisão
PNASH/Psiquiatria
Novas portarias de hospitais psiquiátricos e hospitais gerais
Edital para Consultórios de Rua
Tudo no Informativo da Saúde Mental - SAÚDE MENTAL NO SUS - MS/DAPES/Coordenação Geral de Saúde Mental - Ano VII, nº 29 - 01/07/09 a 23/12/09 – Brasília – DF
No link: http://d.yimg.com/kq/groups/18375436/423260953/name/UNKNOWN_PARAMETER_VALUE

Boa leitura e atualização!
Ileno Costa
Presidente da ASCER

sábado, 26 de dezembro de 2009

Venda de antidepressivos no Brasil cresce 44,8% em 4 anos, diz pesquisa

Transtornos mentais são a 3ª causa de afastamento do trabalho no país.

Crescimento econômico favorece consumo; especialista alerta sobre uso. Ligia Guimarães, Do G1, em São Paulo

A venda de medicamentos antidepressivos e estabilizadores do humor cresceu 44,8% no Brasil em quatro anos, aponta levantamento realizado a pedido do G1 pela IMS Health, instituto de pesquisa que faz auditoria do mercado de medicamentos para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O volume de vendas desses medicamentos cresceu de R$ 674,7 milhões nos 12 meses acumulados até outubro de 2005 para R$ 976,9 milhões no mesmo recorte até outubro de 2009. As valores referentes a 2005 foram atualizados com base nos reajustes máximos permitidos pela Anvisa, que considera também a inflação do período.
Leia mais no link: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1411781-9356,00-VENDA+DE+ANTIDEPRESSIVOS+NO+BRASIL+CRESCE+EM+ANOS+DIZ+PESQUISA.html

PARA QUEM TINHA DÚVIDAS, EIS: IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL - INTERSETORIAL


Para quem ainda duvidava, eis o que faltava!
Precisamos nos mobilizar a todos(as): ASCER, Movimento Pró-Saude Mental, ASSIM, INVERSO, Rede no Cerrado Etc Etc Etc...
Vamos à luta!!!
Ileno Costa
Presidente da ASCER

De: SAUDE MENTAL - SAS - Mensagem Eletrônica - Circular nº. 53/2009
MINISTÉRIO DASAÚDE - SECRETARIA DE ATENÇÃO Á SAÚDE - DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS - AREA TÉCNICA DE SAÚDE MENTAL
Assunto: IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL - INTERSETORIAL
Data: Quinta-feira, 24 de Dezembro de 2009, 11:52 (Feliz Natal, com tal confirmação de presente!)

Para: Coordenadores de saúde mental integrantes do Colegiado Nacional de Coordenadores de Saúde Mental, Consultores, Coordenadores municipais de saúde mental

Prezado/as Coordenadores/as e Consultores/as:

1. O Ministério da Saúde recebeu ofício da Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em 16/12/09, comunicando a decisão da Plenária do CNS, de 11/11/09, de realizar a IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial (IV CNSM), e consultando o Ministério da Saúde sobre a viabilidade de apoiar a realização da Conferência, dentro dos prazos legais definidos pelo calendário eleitoral de 2010. O Ministério da Saúde definiu que, com o apoio dos parceiros externos, se compromete a realizar a IV CNSM, até junho de 2010, decisão que será formalizada ao CNS na Reunião Plenária de 13/01/10, conforme calendário definido pelo Conselho.
2. Esta circular tem a finalidade de comunicar formalmente aos Srs. Coordenadores sobre a realização da IV CNSM, com etapa nacional prevista para junho de 2010, e etapa estadual prevista para maio de 2010. A etapa municipal terá seu calendário discutido na reunião do CNS.
3. Seguindo determinação do CNS, o MS está realizando contatos formais com os parceiros interministeriais da IV CNSM – Secretaria Especial de Direitos Humanos e Ministérios do Desenvolvimento Social e da Justiça. Também serão convidados a integrar a articulação intersetorial da IV CNSM os Ministérios da Educação, Cultura, Trabalho e Emprego, Esporte e Lazer, e as Secretarias Especiais de Políticas para as Mulheres e de Promoção da Igualdade Racial.
4. É importante esclarecer que caberá ao CNS definir a Comissão Organizadora Provisória, com a participação de governo e sociedade civil; a Comissão Provisória se reunirá em janeiro, após a sessão do CNS de 13/01, e construirá a proposta organizativa preliminar da Conferência, apresentando ao CNS a sugestão de composição da Comissão Organizadora definitiva, com composição paritária de Governo e sociedade, que será formalizada no ato de convocação formal da IV CNSM.
5. Embora o processo formal de convocação só se inicie após a próxima deliberação do CNS, é importante que todos os coordenadores estaduais comecem a organizar-se para garantir a realização da etapa estadual da conferência, e se articulem com os municípios para discussão do melhor desenho, viável de realizar-se no curto tempo disponível, para a indispensável realização da etapa municipal/regional.
6. As Conferências Nacionais de Saúde, instituídas pela legislação fundante do SUS, constituem a instância privilegiada de debate e formulação de propostas para a política pública. É fundamental que os gestores de saúde mental não apenas se comprometam com a construção institucional e viabilização das conferências estaduais e municipais/regionais, como também se engajem diretamente no debate político das teses e propostas que estarão em discussão neste primeiro semestre de 2010, contribuindo com o ponto de vista e a experiência da gestão pública no campo da saúde mental.
7. No âmbito do Ministério da Saúde, a interlocução com o CNS e demais parceiros, para construção da IV CNSM, será feita pela Coordenação Nacional de Saúde Mental/DAPES/SAS e Secretaria de Gestão Participativa (SEGEP). Esta Coordenação designou Sandra Fagundes, consultora do MS, como interlocutora junto ao CNS, e responsável pela condução do processo da IV CNSM, integrando desde já a Comissão Organizadora Provisória a ser sugerida ao CNS no Pleno do dia 13/01/10.
8. Estamos seguros de que, apesar do calendário apertado, em função da legislação eleitoral, teremos, a partir de janeiro e até junho, um processo intensamente participativo, democrático, produtivo, aberto ao debate da diversidade de pontos de vista existentes no campo da saúde mental, e capaz de contribuir para a consolidação definitiva da Reforma Psiquiátrica.
Boa IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial para todos nós!
Boas Festas e Feliz 2010 !
Cordialmente,
PEDRO GABRIEL GODINHO DELGADO
Coordenador da Área Técnica de Saúde Mental
DAPES/SAS/MS

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Felicíssimo Natal e Ano Novo Pleno de Mudanças, Paz e Bem!


Caros(as),
Chegamos nas datas de renovação de esperanças, de sensibilidade, de compaixão e de revisão de valores, ações e planos. Que este Natal signifique o coroamento da felicidade de termos vivido mais um ano cheio de desafios, mas também de conquistas! E que o próximo ano seja realmente pleno de mundanças, paz e bem para todos(as) nós!
Feliz Natal!
Felicíssimo Ano Novo!
Boas Festas
Ileno Costa
Presidente da ASCER

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

PFDC institui comissão para estudar situação de presos com transtornos mentais


A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF) assinou nesta segunda-feira (14/12) a Portaria Nº 17/2009, que institui Comissão para analisar a situação dos presos e presas com transtornos mentais em cumprimento de medida de segurança, assim como a situação dos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico existentes em todas as Unidades da Federação.
A proposta é elaborar parecer - com base em pesquisas e documentos já existentes -, definindo estratégias e metas de atuação sob o prisma da Lei n° 10.216/2001, que trata da Reforma Antimanicomial, e demais normas que compõem as políticas públicas em saúde mental do Governo Federal.
A Comissão será composta por:
Maria do Socorro Leite de Paiva, Procuradora Regional da República da 5ª Região;
Paulo Vasconcelos Jacobina, Procurador Regional da República da 1ª Região;
Haroldo Caetano da Silva, Promotor de Justiça - MP/GO;
Luciana Barbosa Musse, psicóloga e advogada;
Margarida Mamede, psicóloga;
Walter Ferreira de Oliveira, médico psiquiatra;
Márcia Maria Regueira Lins, assessora técnica de Saúde Mental da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Ministério lançará Campanha Nacional sobre o Crack


Prezados/as,
1. O Ministério da Saúde vai lançar uma Campanha Nacional de Enfrentamento dos Problemas Relacionados ao Consumo de Crack na próxima semana, através dos meios de comunicação (TV, rádio, cartazes).
2. A idéia central da campanha é prevenir o consumo de crack e também colocar esta questão como uma situação que envolve toda a sociedade e exige diferentes ações em todos os níveis de governo. Para isto contamos com seu apoio e colaboração para consolidarmos esforços comuns e efetivos para enfrentar as situações relacionadas ao consumo de crack.
3. Além de reconhecer o consumo de crack como um grave problema de saúde pública, esta campanha também abordará outros aspectos, desde informações sobre as conseqüências físicas do consumo de crack até situações que incluem a família e a sociedade como um todo.
4. Como as peças da campanha enfatizam a saúde, todas incluirão o número do Disque Saúde (0800 61 1997), serviço telefônico gratuito do Ministério da Saúde que presta orientações a usuários e dá informações sobre doenças e serviços oferecidos pela rede SUS.
5. Os atendentes do Disque Saúde serão orientados a repassar endereços e telefones dos Centros de Atenção Psicossocial (especialmente os CAPSad, CAPSi e CAPS III) às pessoas interessadas nos serviços especializados de tratamento que o SUS oferece para a dependência de álcool e outras drogas.
6. Desta maneira, existe uma expectativa de que estes serviços poderão ter aumento de procura por acolhimento/avaliação/início de abordagem e também de informações e atendimentos telefônicos especialmente durante a semana da campanha. Sugerimos que estas informações sejam repassadas para todos os CAPS como forma de organizar estratégias emergenciais de acolhimento com o objetivo de iniciar as intervenções de saúde e ampliar as possibilidades de adesão.
7. Esta campanha terá alcance nacional e certamente aumentará a procura por informações locais sobre a rede de atendimento e seu funcionamento, além de dados epidemiológicos sobre o consumo de crack, por órgãos da imprensa local e regional. É importante aproveitar esta possibilidade para tornar mais visíveis as ações locais de saúde mental que estão sendo desenvolvidas.
8. Mais informações podem ser obtidas no sítio
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=925
ou pelos emails pead.saudemental@saude.gov.br e saudemental@saude.gov.br.
Agradecemos a colaboração de todos.
Atenciosamente,
PEDRO GABRIEL GODINHO DELGADO
Coordenador da Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas
DAPES/SAS/MS

sábado, 12 de dezembro de 2009

Moção de Repúdio da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente


A 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada em Brasília, DF entre 7 a 10 de dezembro de 2009 aprova e divulga a seguinte moção de repúdio ao Governador José Roberto Arruda e ao Comando Geral da Polícia Militar do DF, pelos fatos a seguir expostos:
1. É de vergonhoso conhecimento nacional que o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, bem como seu Vice, Paulo Otávio, além de diversas outras autoridades do Distrito Federal estão sob investigação da Policia Federal (Operação Caixa de Pandora) que permitiu ao país tomar conhecimento de abjeto esquema de corrupção de recursos e obras públicas, operado pelo Governador e seus asseclas;
2. No pelo exercício do direito à livre manifestação a sociedade brasileira tem realizado, por diversos meios e sob direção de diferentes organizações, ações reclamando o impeachment do Governador e Vice, conforme previsto na legislação nacional, para a continuidade das investigações e julgamento dos responsáveis.
3. Na manhã de hoje (09/12/09), no pelo exercício democrático assegurado na Constituição da República, centenas de estudantes e jovens realizavam um ato público pacífico entre o Palácio do Buriti e a Rodoviária do DF quando foram alvo de uma injustificada, covarde, desproporcional e truculenta ação da Polícia Militar do DF. Foram cenas de batalha campal, devidamente documentadas pela imprensa, numa clara ação autoritária para impedir a defesa da Democracia e do Estado de Direito. Foram utilizados a cavalaria, batalhão de choque, cães e BOPE que dispararam bombas de efeito moral, de gás lacrimogêneo, balas de borracha e confronto físico;
4. As cenas testemunhadas hoje não foram vistas nem no impeachment do ex-Presidente Collor de Mello, tamanha truculência e covardia. Até a Cidade dos Direitos, montada defronte ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães onde realiza-se esta Conferência, foi temporariamente fechada (para proteger as crianças, adolescentes e demais participantes) em razão do despreparo e agressividade da ação da PM do DF;
5. A violência institucional que se abateu sobre estes jovens é a mesma que violenta milhares de crianças, adolescentes e jovens brasileiros nas delegacias, unidades de privação de liberdade, nas prisões e nas ruas deste País. Não seremos um país democrático se compactuarmos com a corrupção ou com o arbítrio que o acoberta, sobretudo quando a corrupção e a violência são perpetradas pelo Estado e seus agentes;
6. Ao tempo que divulgamos nosso veemente repúdio, exigimos a todas as autoridades da República, notadamente às instâncias de defesa e proteção dos direitos humanos, que instalem os procedimentos para apuração e responsabilização dos militares que comandaram e executaram tamanha violência;
7. Não toleramos nenhum ato de violência e não compactuaremos com as violações dos direitos humanos em quaisquer situações, sobretudo, quando violam o direito à participação e à livre manifestação;
8. Não permitiremos que o ideal democrático que une diferentes gerações da história brasileira, garantindo a realização desta Conferências de Direitos com milhares de representantes, seja maculado pela desonestidade e brutalidade de quem quer que seja;
9. Exigimos a reparação e responsabilização de todos os envolvidos no abuso de autoridade violento que denunciamos. No dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, repudiamos tais ações de covardia e nos solidarizamos a todos que não abrem mão de viver em uma sociedade Democrática, Justa e com Dignidade para todos e todas.
10. Não permitiremos que a memória desta conferência seja a da truculência da PM do DF. O maior legado de cidadania para nossa infância e adolescência é viver a Democracia, a Dignidade e a Justiça no presente. Esta será a marca desta Conferência, razão pela qual, aprovamos a presente Moção de Repúdio.
Fonte:
http://www.direitosdacrianca.org.br/midia/sala-de-imprensa/sugestoes-de-pauta/diretrizes-para-politicas-publicas-sao-aprovadas

VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA ESTUDANTES E TRABALHADORES EM BRASÍLIA


Conselho Federal de Serviço Social - CFESS defende os Direitos Humanos e reafirma sua luta contra a opressão.
“É inaceitável que um Estado que se reivindica democrático autorize seu aparato policial para coibir, pela violência, manifestantes que saem às ruas para defender valores éticos e probidade na gestão pública.” O CFESS expressa sua indignação com a violência de Estado praticada pela Polícia Militar do Distrito Federal, às vésperas do Dia Internacional dos Direitos Humanos, contra estudantes e trabalhadores que faziam manifestação pacífica e legítima nas ruas de Brasília.
A brutal repressão contra o direito de se manifestar publicamente remeteu aos confrontos mais violentos do período do Regime Militar. As imagens veiculadas em cadeia nacional, por jornais e redes de TV, chocaram a sociedade e exigiram um posicionamento de todas as pessoas que lutam pelos Direitos Humanos no país.
Leia o CFESS Manifesta e conheça o posicionamento do CFESS no site http://www.cfess.org.br/

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lançamento do Programa Nacional de Direitos Humanos

Caros(as),
A partir de e-mail enviado pelo nosso Primeiro Secretário Edmar Carrusca, segue convite para o lançamento do Programa Nacional de Direitos Humanos e entrega do Prêmio Direitos Humanos2009,
Vamos prestigiar?
Abs cordiais,
Ileno Costa
Presidente da ASCER

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Encuentro interamericano sobre transparencia y lucha contra la corrupción.


Postado pelo nosso Primeiro Secretário Edmar Carrusca.

"A corrupção mina o estado de direito , se entroniza a impunidade e se lesa os pricipios que dão sustento aos direitos humanos , como a justiça e a igualdade".

"La corrupción “socava el Estado de Derecho, se entroniza la impunidad y se lesionan los principios que dan sustento a los derechos humanos, como la justicia y la igualdad”. San Salvador, 19 de noviembre de 2009. El 18 de noviembre, Salvador Sánchez Cerén, vicepresidente de la República de El Salvador, y Roberto Cuéllar M., director ejecutivo del IIDH, inauguraron oficialmente el Encuentro interamericano de intercambio de experiencias en promoción de la transparencia y la lucha contra la corrupción.

Ileno Costa
Presidente da ASCER

Criar doenças mentais só atrapalha tratamento, diz ícone da psiquiatria


Sir David Goldberg, Professor do King's College de Londres

Caros(as),
Postei o texto original sem tê-lo lido. Agora, me incomodei...
Segue o mesmo texto com marcadores críticos. Meus, claro... Façam os seus!
Ileno Costa
Presidente da ASCER

Rafael Garcia, da Folha de S.Paulo
O psiquiatra que criou uma das ferramentas mais usadas hoje em saúde pública diz que os livros considerados as bíblias dessa área médica pecaram por inventar um número muito grande de doenças mentais.
Na opinião de Sir David Goldberg, professor do King's College de Londres, psiquiatras precisam abandonar o hábito de subdividir transtornos como depressão e ansiedade em uma infinidade de subtipos e evitar listar comportamentos normais como sintomas de doenças.
O psiquiatra britânico participa do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, em São Paulo.
Goldberg elaborou e provou a eficácia do uso de questionários mais simples para estimar a prevalência de transtornos psiquiátricos em grandes populações???. O feito lhe rendeu prestígio na comunidade médica e seu título de cavaleiro concedido pela coroa britânica.
Em entrevista à Folha em São Paulo, onde esteve para o Congresso Brasileiro de Psiquiatria, falou sobre sua proposta para as novas edições dos livros que ditam o establishment da psiquiatria: o DSM (Manual de Diagnósticos e Estatísticas), da Associação Americana de Psiquiatria, e a CID (Classificação Internacional de Doenças), da OMS. Ele integra as duas comissões.
Entrevista
Folha - Quais são as mudanças que o sr. está propondo para a classificação de doenças mentais?
David Goldberg - Temos transtornos muito relacionados uns com os outros, em diferentes capítulos das duas classificações. Se você tem um transtorno em dois ou mais capítulos, significa que você tem duas ou três doenças completamente diferentes. Acho isso estúpido, porque há apenas variações pequenas de sintomas que distinguem um transtorno do outro. (!!!!)
Estou me referindo aos transtornos emocionais (???), que incluem as depressões unipolares simples, os estados de ansiedade, os transtornos de medo e os de ordem somática. Essa distinção clara entre doenças não existe na natureza.  Você só pode fazer diagnósticos ignorando alguns sintomas, então seria melhor se os médicos apenas descrevessem os sintomas gerais que as pessoas têm nesse grupo de transtornos.
Hoje, os psicólogos já fazem isso (para quê?), falam em coisas como "transtorno de pânico com ansiedade geral" ou "agorafobia com pânico" e combinações de transtornos de medo. Nós poderíamos fazer o mesmo. Por que não falamos em "depressão ansiosa", que é o tipo mais comum de transtorno, ou "ansiedade com sintomas somáticos", se essas são as combinações que se costuma encontrar?
Folha - No Brasil, a comunidade acadêmica usa mais o DSM, enquanto as autoridades de saúde usam a CID. Isso não gera confusão?
Goldberg - A CID tem três diferentes versões. Uma delas é a versão acadêmica, que é uma "cópia xerox" do DSM. É um xerox muito malfeito, porém, porque há 78 diferenças entre a maneira como ambos definem doenças mentais. É preciso harmonizar essas diferenças, porque ter um diagnóstico definido de duas maneiras diferentes deixa todo mundo louco.
Folha - Alguns psicólogos creem que se diagnostica depressão em pessoas com um tipo normal de tristeza. O DSM e a CID têm culpa nisso? (que pergunta é esta? de que psicólogos eles estão falando?)
Goldberg - Com relação ao DSM, há uma tendência de incluir no manual aquilo que se chama de depressão subclínica (???), abaixo do limiar [para ser considerada transtorno]. Eu me oponho a isso rigorosamente porque não gosto de medicalizar estados de tristeza moderada pelos quais todos passamos (!!!!). Os pacientes querem saber se existe uma intervenção que vai ajudá-los. Não existe evidência de que, em se tratando da depressão subclínica, eles serão ajudados com uma droga (!!!!).
Folha - Outro ponto do DSM sobre o qual há controvérsia é o TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade). Alguns psicólogos (???) dizem que crianças desatentas, porém normais, têm sido diagnosticadas e tratadas com ritalina (não por psicólogos!).
Goldberg - É um risco opinar sobre algo que ocorre em outros países (como os EUA), mas minha impressão é que há diagnóstico em excesso (!!!). Mas o que me preocupa mais são as drogas letalmente ativas que estão sendo usadas para tratar crianças hiperativas. Fico alarmado quando crianças as tomam (!!!).
Folha - Isso não seria problema se a ritalina não fosse tão usada? (por Psiquiatras!!!)
Goldberg - A ritalina é muito eficiente para hiperatividade, não é o caso de bani-la. Muitos professores primários se recusam a ter algumas crianças em suas salas a menos que elas tomem ritalina. Do ponto de vista do ensino, ela é defensável (???).
Folha - Quanto ao excesso de diagnósticos, se a culpa não é do DSM, são os psiquiatras americanos que estão exagerando?
Goldberg - Há pessoas que não são americanas e se interessam em transtornos subclínicos (???). Elas querem identificá-los e atribuir-lhes códigos numéricos com aparência científica (!!!). Você tem de limitar o que define como doença mental, e o melhor meio de fazer isso é rotular apenas coisas para as quais haja evidência de que tratamentos ativos sejam melhores do que placebos. As evidências são pobres de que a depressão subclínica, por exemplo, é afetada pelo tratamento (!!!).
Se perguntar a adolescentes sobre seus hábitos alimentares, aqueles que poderiam ser chamados de transtornos alimentares subclínicos são muito mais comuns do que a bulimia e a anorexia nervosa completas.
Muitos estão sendo diagnosticados com "transtornos alimentares não classificados". Se você quer impedir esses transtornos de se desenvolverem, é preciso reconhecer que eles existem em um grau subclínico, sem necessariamente chamá-los de doenças. O que importa é que a criança e a família recebam bons conselhos. Há áreas em que olhar para os transtornos subclínicos é útil, do ponto de vista preventivo.
Folha - Os manuais ainda incluem transtornos de conduta sexual?
Goldberg - Sim. É útil (???) ter nomes para transtornos para os quais existe um bom tratamento. Um dos aspectos positivos sobre problemas sexuais é que geralmente eles são tratáveis (???).
Folha - Os psiquiatras têm mostrado vontade de mudar a CID?
Goldberg - Nem todo mundo agirá em favor de uma nova classificação, mas é interessante ver como as classificações mexem com a visão dos médicos. Eles veem o mundo por categorias descritas nas grandes classificações, e acho que simplificá-las seria importante para eles e para a humanidade. (Eita!!!)
Vamos refletir?!?!

sábado, 5 de dezembro de 2009

ASSEMBLÉIA GERAL DIA 15/12 - 18:30 H. PARTICIPE!

O Presidente da ASCER, no uso de suas atribuições estatutárias, após reunião de Diretoria, convoca:
ASSEMBLÉIA GERAL
DATA: 15 de dezembro de 2009 (Terça-Feira)
LOCAL: Auditório AT-141- ICC Sul da UnB (Antigo “Auditório da Biologia”) - Próximo à Caixa Econômica Federal - Campus Darcy Ribeiro - Asa Norte
HORA: 18:30 h em primeira convocação e 19:00 h com qualquer número de presentes
PAUTA:
1. Informes
2. Sede e Estrutura Administrativa
3. Logomarca
4. Plano de filiação de associados
5. Planejamento de ações para 2010
6. IV Conferência Nacional de Saúde Mental
7. Instalação de CAPS e a situação da Saúde Mental no DF e Entorno
8. Ações Jurídicas
9. Outros assuntos
Encareço agendar e fazer todo o possível para participar! Muitas das decisões acima serão cruciais para nossa ação social e política no ano de 2010!
Ileno Costa
Presidente ASCER