Interaja, opine, comente...

Caros(as),
Incentivo que nossos(as) associados(as), visitantes e curiosos(as) que se manifestem a cada notícia ou postagem para que este blog não seja apenas uma fonte de "consulta virtual cega" (ou seja, apenas leio e não me posiciono ou "me incomodo" com o que li...). Observem que ao final de cada postagem há um campo para "comentários"! Manifestem-se (se assim for de interesse), posto que tal indica debate pró-ativo e não apenas passivo (leitura "acrítica").
Vamos lá?
Ileno Costa - Presidente da ASCER

Acessos

sábado, 30 de janeiro de 2010

Homenagem da Câmara dos Deputados à NEIDE CASTANHA

"Prezados/as companheiros/as,

A Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional realizará uma audiência especial em homenagem à NEIDE CASTANHA. A sessão acontecerá no dia 03/02/2010 (quarta feira) às 14h00 no plenário 09 da Câmara dos Deputados.
Favor divulgar esta mensagem.
Atenciosamente,
Sabino Manda
Assistente Técnico
Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes -
CECRIA
Telefax: (061) 3340-8708 / (061) 3274-6632 / 8145-3169
E-mail: cecria@cecria.org.br Homepage: www.cecria.org.br"

Vejam uma de suas entrevistas:
http://www.forumplp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=940:neide-castanha-crianca-nao-tem-dono-crianca-e-patrimonio-do-pais&catid=39:que-fazer&Itemid=156

Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili) recebe prêmio Innovare

O Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili) do Ministério Público do Estado de Goiás foi o projeto destaque na categoria Ministério Público da VI edição do prêmio Innovare: o Judiciário do século XXI, cujo tema foi Justiça Rápida e Eficaz. A solenidade de entrega do Prêmio Innovare, ocorreu em dezembro, na sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

Idealizado pelo promotor de Justiça Haroldo Caetano da Silva, o Paili é fundamentado nas disposições do Código Penal, da Lei de Execução Penal e Lei Antimanicomial e representa uma mudança no tratamento do chamado louco infrator, que deixa a reclusão em cadeias para receber adequado tratamento com profissionais especializados em saúde mental. O acompanhamento dos casos é feito até a cessação da relação do louco infrator com a Justiça, visando à não reincidência do ato infracional e sua reinserção social.
Comissão da PFDC. A fim de analisar a situação dos presos e presas com transtornos mentais em cumprimento de medida de segurança, a PFDC instituiu em dezembro de 2009 uma comissão que irá elaborar parecer para definir estratégias e metas de atuação sob o prisma da Lei n° 10.216/2001, que trata da Reforma Antimanicomial, e demais normas que compõem as políticas públicas em saúde mental do Governo Federal. Além do promotor de Justiça Haroldo Caetano da Silva, o grupo é composto por Maria do Socorro Leite de Paiva, procuradora regional da República da 5ª Região; Paulo Vasconcelos Jacobina, procurador regional da República da 1ª Região; Luciana Barbosa Musse, psicóloga e advogada; Margarida Mamede, psicóloga; Walter Ferreira de Oliveira, médico psiquiatra, e Márcia Regueira Lins, assessora técnica da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
Saiba mais sobre a atuação no tema Saúde Mental no site da PFDC: http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/saude-mental

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Juventude medicada!!!

"Eduardo é um garoto de dez anos que adora ir à escola, mas não gosta de estudar. As delícias da escola, para ele, estão na chegada, no recreio e na volta para casa. Já as aulas são um martírio. O problema é que Eduardo não consegue parar, tampouco prestar atenção. O corpo de Eduardo o controla. Ele não aprendeu que pode controlar seu corpo e que precisa se esforçar para focar a atenção e aprender. Então ele brinca, fala e pula o tempo todo.
...

Os nomes citados são fictícios, mas as histórias, reais. E, ao contrário do que possamos pensar, não são casos isolados. Tomar medicamentos na infância e na adolescência tem sido um fato muito mais corriqueiro do que deveria ser". Leia mais no link:
http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2010-01-16_2010-01-31.html#2010_01-28_11_10_39-10489623-25

NOTÍCIAS IV CNSM MS QUENTINHAS, 27/01

Comissão Provisória se reuniu e propôs tema, comissão organizadora e calendário para a IV Conferência Nacional de Saúde Mental-Intersetorial-27/01/10.
No dia 26 de janeiro, a Comissão Organizadora Provisória da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial discutiu e construiu as seguintes propostas de temário, calendário, proporcionalidade das categorias de participantes e composição da Comissão de Organização Permanente.
*Proposta de Tema: “Saúde Mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios” (Provisório)
*Eixo I: Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais (financiamento, recursos humanos, modelo de gestão e protagonismo social)
*Eixo II: Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais
*Eixo III: Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial
*Proposta de Calendário:
Etapas Municipais e/ou Regionais: 08/03 a 15/04
Etapas Estaduais: 26/04 a 23/05
Etapa Nacional: 27 a 30/06
*Proposta de número e proporcionalidade dos participantes:
- Delegados: 1200, sendo 70% da saúde (seguindo critério de paridade estabelecido pelo SUS, de 50% para usuários e familiares, 25% para profissionais e gestores e 25% para prestadores) e 30% dos campos intersetoriais (com proporcionalidade a ser discutida). A proposta de 1200 delegados amplia a participação ocorrida na III Conferência (1000 delegados) para além do incremento populacional de 2001 a 2010.
- Observadores: 120 (a proporcionalidade seguirá o mesmo critério para delegados)
- Convidados: 200 (escolhidos pela Comissão Organizadora Permanente)
*Proposta de composição da Comissão de Organização Permanente:
A Comissão de Organização deverá ser composta intersetorialmente, com representação de entidades, trabalhadores, gestores, usuários e familiares.
Estas propostas são preliminares e necessitam aprovação do Pleno do Conselho Nacional de Saúde que se reunirá novamente no dia 09 de fevereiro.
Procure informar-se também através do portal do Conselho Nacional de Saúde: conselho.saude.gov.br
Para obter maiores informações, escreva para ivconferencia.ms@saude.gov.br
Karime Porto
Ministério da Saúde

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

I ENCONTRO NORDESTINO DE CAPS INFANTIL


From: CAPS Infantil capsinhocg@yahoo.com.br
Subject: [capsinareforma] I Encontro Nordestino de Caps Infantil
Date: Wednesday, January 27, 2010, 9:47 AM

Prezados colegas,
Estaremos realizando em Campina Grande nos próximos 25, 26 e 27 de março o I Encontro Nordestino de Caps Infantil. Diante das dificuldades enfrentadas no cotidiano dos dois Caps infantis da cidade bem como nos dois Caps I dos distritos rurais, optamos pelo tema: A Importância da Intervenção Precoce na Construção de uma Política de Saúde Mental Infanto-Juvenil. Certamente a realidade de Campina Grande não é diferente das demais cidades do Brasil: recebemos diariamente crianças crescidas, em estado psíquico extremamente comprometido, que não foram detectadas pela atenção básica, ou adequadamente atendidas quando encaminhadas às instituições de saúde mental infantil. Entendemos então que a capacitação das equipes tanto do PSF quanto da Saúde Mental tem sido a saída para lidar com tal realidade e assim contribuir efetivamente para a construção de uma política de saúde mental infanto-juvenil, tanto em Campina Grande quanto nas outras cidades.
Por essas razões, queremos especialmente convidá-los para participar deste momento, no qual pretendemos trocar experiências e ainda desfrutar mais uma vez das informações que nos têm sido criteriosamente passadas pelos nossos consultores: Alfredo Jerusalinsky, Cláudia Mascarenhas e Leonardo Posternak.
Participem! Nosso site já pode ser visitado: www.campinagrande.org/encontronordestino
Um forte abraço a todos.
Ana Amélia Arruda
Cordenação de Saúde Mental de Campina Grande
Coordenação Geral do Encontro

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

NOTÍCIAS DA IV CNSM VINDAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (22/01)!!


Caros(as),
Perseguindo o objetivo de bem informar sobre a realização da IV CNSM este ano, segue a íntegra do e-mail enviado pela companheira Karime Porto, do Ministério da Saúde.
Continua o apelo: vamos nos mobilizar???
Ileno Costa
Presidente da ASCER

"Data: Fri, 22 Jan 2010 19:20:08 -0200 [19:20:08 BRST]
De: karime porto
Assunto: IV Conferência Nacional de Saúde Mental - Intersetorial - Algumas Notícias

Caros colegas,
Gostaríamos de dar algumas notícias sobre a organização da IV CNSM – Intersetorial, complementando a mensagem da Sandra:
I) Como todos sabem e já foi divulgado neste grupo, a reunião do pleno do CNS, no dia 13/01, aprovou os seguintes pontos relativos a IV CNSM:
a) Foi aprovada uma Comissão Provisória que se reunirá no dia 26/01 e fará uma proposta de regimento e de Comissão Organizadora permanente, além de um temário preliminar. Estas propostas deverão ser aprovadas na reunião do pleno do CNS, nos dias 09 e 10/02.
b) A Comissão Provisória terá as seguintes representações:
· 2 representantes do Ministério da Saúde – Área Técnica de Saúde Mental/Secretaria de Atenção à Saúde e Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa;
· 2 representantes da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH)
· 2 representantes do Conselho Nacional de Saúde (foram indicadas Carmen e Ermínia da Comissão Intesetorial de Saúde Mental)
· 4 representantes da CISM – Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais (ABRATO), Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI), Movimento da Luta Antimanicomial (MLA) e Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (RENILA)
c) O Calendário foi aprovado no Conselho Nacional de Saúde:
· Março/abril: etapas municipais,
· Maio: etapas estaduais;
· Junho: etapa nacional.
II) Foi aprovado no dia 14/01, na mesma reunião do CNS, uma resolução que solicita ao ministro da saúde a convocação da IV CNSM; segundo o CNS esta resolução será encaminhada ao MS na semana que vem para ser homologada pelo ministro.
III) Por parte do MS, estamos buscando lugares em Brasília que comportem cerca de 1800 pessoas (delegados, observadores e convidados). Lembramos, entretanto, que a discussão do número de delegados e observadores será feita na Comissão Organizadora e definido no regimento da conferência.
IV) Criamos alguns canais de contato com o MS para informações sobre a IV CNSM – intersetorial, que estarão disponíveis a partir de 2ª feira:
- no endereço www.saude.gov.br/saudemental
- pelo e-mail ivconferencia.ms@saude.gov.br
Abraços,
Karime Porto
Ministério da Saúde"

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Notícias da Coordenadora designada da IV CNSM, Sandra Fagundes


IV Conferencia Nacional de Saúde Mental

“Não temos medo, estamos assustados com nossa própria coragem” (Saramago, Memorial do Convento).
Essa foi uma frase que utilizamos no início da reforma aqui no RS. Quem disse foi a Blimunda, mulher, bruxa, que junto com o Baltazar, seu namorado, soldado, sem uma perna, voou na passarola, inventada pelo padre Bartolomeu, na época da inquisição. O combustível da passarola foi as vontades das pessoas, que a Blimunda sabia localizar.
Lembrei desta frase na reunião do Conselho Nacional de Saúde, quando discutimos a IV CNSM!
O que segue é de minha inteira responsabilidade, expressão direta, sem delegação. Alguns de vocês acompanharam on-line a plenária ou são conselheiros e também tem suas impressões.
Em um momento pensei que a Conferencia é uma questão de crença. Havia os que acreditavam que ela ia acontecer e outros que não, pois todos queriam que ela acontecesse, mas...tinham muitas dúvidas.
Os que fizeram uso da racionalidade da razão predominantemente não acharam possível realizá-la: por questões de prazos (muito curtos, em especial para as municipais), por questões políticas (não conseguiríamos uma mobilização de todos atores implicados nem uma boa articulação para os temas e/ou pelo ano eleitoral, que torna o período mais conturbado) e por questões financeiras (viabilidade financeira).
Nessa linha vieram sugestões como adiar a etapa nacional das eleições: novembro ou dezembro. O que do meu ponto de vista seria muito ruim: aí sim, haveria desmobilização, pois já teríamos outros governos eleitos nos estados e no país. Felizmente outros pensaram o mesmo.
Vetores, forças que contribuíram para a resolução da IV CNSM: Marcha dos usuários, reunião ampliada da CISM em outubro, acordo interno no MS –secretaria executiva, s. mental e gestão participativa, articulação MS s.mental e secretaria especial direitos humanos, fórum de trabalhadores e usuários do Conselho Nacional de Saúde, encontro entre s.mental, trabalhadores e usuários conselheiros de saúde no dia da plenária.
Os afetos que circulavam na plenária e depois dela eram de alegria, de susto, de pena (alguns disseram: tenho pena do quanto vocês terão que trabalhar), de pessimismo (é difícil fazer uma conferencia boa), de solidariedade e de disposição de fazer acontecer (vamos nessa, quero fazer a estadual na minha cidade, podem contar comigo). Os meus eram de susto corajoso-encorajado pela militância. È melhor ter o desafio de realizar a Conferencia, do que a tristeza de sua não realização.
Pois bem, fiquei com a convicção de que o que nos move é a racionalidade dos afetos, da implicação ético-política, de outra estética de existência que temos produzido ao longo dessas décadas, das tecnologias de cuidados e das redes socio-afetivas tecidas em territórios desterritorializados. As redes quentes fizeram a diferença.
O que nos move são os impossíveis, os impensáveis, os indizíveis e os invisíveis. Esse é nossa matéria prima e temos trabalhado com ela bem, em muitas experiências, e com insuficiências a serem explicitadas, superadas quando possível.
A CNSM é miltância: trabalho implicado e efetivo, com muita competência técnica, política e gerencial.
Bem, aceitei o desafio de participar da coordenação pelo MS da IV CNSM, com a consciência do desafio, sabendo que o trabalho só será bem sucedido se for coletivo e participativo (quase uma redundância, pois coletivo para mim é participativo e diversificado).
Sobre as questões que já li nos e-mails:
O CNS aprovou uma resolução que será divulgada no site do CNS e sustentará a portaria ministerial de convocação da IV CNSM.
As Conferencias são convocadas pelos executivos, acionados pelos conselhos. Os Conselhos podem chamar as Conferencias e incluir os gestores. Agora qualquer segmento social pode provocar o tema: movimentos, associação de usuários e familiares, entidades profissionais, universidades, estudantes... ou seja a iniciativa pode surgir de onde temos voz, poder, e depois buscar articulação e agenda com o conselho de saúde e/ou gestores. Sozinho ninguém faz, mas o pontapé inicial pode ser do setor, dos atores mais implicados, já informados. O que não dá é ficar esperando iniciativa de onde não virá.
Etapa municipal: O Conasems (colegiado de secretários municipais de saúde) apóia e solicitou mais prazo para a realização das conferencias municipais: até meados de abril. As Conferencias municipais são muito importantes e precisam ser estimuladas. Entendi que já foi acordado a ampliação do prazo para as municipais, embora todos os e-mails reproduzam que a data é março. No dia 26/01, firmamos a data limite, para não produzir ruídos.
A comissão aprovada tem caráter provisório, a definitiva está em constituição. Assim que é tempo das manifestações e mobilizações, por meio dos respectivos coletivos: movimentos sociais, entidades profissionais ou institucionais... As manifestações podem ir para o MS: saúde mental e CNS. As redes virtuais não são veículos formais, são para troca, amadurecimento, alguma ação, mas não substituem os canais oficiais. (desculpem a obviedade).
A comissão se reunirá no dia 26/01 em Brasilia para propor ao CNS comissão definitiva, tema, prazos para as etapas, regimento.
Assuntos que quero compartilhar:
É hora de articular com coletivos, entidades, movimentos, mas nada substitui nossa participação direta: todos e todas nós devemos e temos o direito de participar da Conferencias em especial as municipais. Nas demais a participação é por delegação, em especial na Nacional.
Precisamos definir o tema da IV CNSM, ele está sustentado na intersetorialidade, no inventar a vida, na reconfiguração de territórios e cidades, na rede de cuidados.
Quanto a intersetorialidade: penso em por para discussão a proposta de que os municípios e estados identifiquem setores com os quais já existem propostas ou que não possuem, mas são estratégicos desenvolver e tem disponibilidade de participar em ações conjuntas, e convidem para a organização e/ou programação e escolha de delegados. O importante é que não forcemos a barra para incluir setores que não contamos no território e ao mesmo tempo, que incluamos e avancemos nos projetos intersetoriais em andamento.
A possibilidade de realização de pré-conferencias temáticas: trabalho, moradia, álcool e drogas, direitos humanos... com o objetivo de promover discussões e amadurecer propostas. Pré conferencias ‘coladas” em iniciativas e eventos já programados, ou seja, com viabilidade financeira.
Bem, desculpe se me estendi, mas a responsa é muita e a necessidade de compartilhar tb.
Obrigado(a),
Abraços
Sandra Fagundes

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Portugal: Sucesso na Política de Redução de Danos


ENTREVISTA/João Goulão

Em 1999, numa atitude pioneira, Portugal aprovou uma lei que descriminalizava o consumo de drogas. Hoje, o país colhe os frutos de uma mudança que João Goulão, presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), encara como sendo parte da resolução do problema, importante para a harmonia da lei com as práticas e as pessoas. Médico de família, Goulão foi condecorado pelo presidente da República, mas afirma que não tem problemas em arregaçar as mangas e ir para o trabalho de campo. Aos 55 anos, é candidato a presidência do Observatório Europeu da Droga mas continua a se considerar um operário. Em entrevista ao Comunidade Segura, Goulão fala sobre o funcionamento e a estrutura da instituição que chefia, um exemplo de sucesso mundial. Para ele, o consumo de drogas está ligado à auto-estima. “Se conseguirmos restituir a dignidade do dependente, estaremos em condições de pedir alguma contrapartida. Chegar junto de dependentes escravos do seu vício e fazer exigências é um contrassenso”, opina.
Portugal é uma referência mundial em termos de descriminalização de drogas. Quais são os objetivos dessa política?As vantagens desta medida eram, por um lado, diminuir o receio dos consumidores de se aproximarem do sistema de tratamento, por medo de serem entregues à polícia e, por outro lado, harmonizar a lei com as práticas. Os profissionais que desenvolviam medidas de redução de danos faziam trocas de seringas e isto num quadro de criminalização era complicado porque o funcionário público, que teria a obrigação de denunciar um crime do qual tinha conhecimento não o fazia e, ainda por cima, fornecia ao criminoso o instrumento para ele continuar a praticar o crime.
Por que a opção de estender a lei de descriminalização a todas as drogas?
Cada vez menos, e do ponto de vista científico já nessa época, se faz distinção entre drogas leves e drogas pesadas. Existem drogas com diferentes níveis de periculosidade, mas essas diferenças estão diminuindo. Foram introduzidas alterações genéticas, manipulações nas plantas, que em alguns casos multiplicaram por 15 ou 20 o teor da substância ativa e os efeitos psicogênicos que essas substâncias provocam.
Por isso, é uma distinção que faz pouco sentido. Já vi muitas dependências pesadas de drogas ditas leves e já vi consumos razoavelmente leves de drogas ditas pesadas. A questão tem muito mais a ver com a relação que o indivíduo estabelece com a substância do que com a substância em si. Por isso, a opção foi tomar a mesma posição em relação a todas as substâncias.
Os resultados mostram que a evolução tem sido positiva...
O mecanismo que foi criado foi o de dissuasão, mas eu não gosto de ser demagogo em relação aos efeitos da descriminalização. Considero que foi bom ter descriminalizado porque tornou as coisas muito mais harmônicas, permitindo que os dependentes se aproximassem de nós sem serem denunciados.
Contudo, atribuo a evolução positiva que o o consumo de drogas tem tido em Portugal ao investimento que foi feito no tratamento, prevenção, redução de danos e inserção, que foram facilitados com a descriminalização. Há outras sociedades européias que, mesmo não tendo descriminalizado, tiveram uma evolução no mesmo sentido.
Como se organizam e funcionam os serviços fornecidos pelo IDT?
É feita uma abordagem integrada do ponto vista psicológico mas também social, com equipes multidisciplinares, constituídas por psiquiatras ou médicos de clínica geral com treino específico nesta área, psicólogos e técnicos de serviço social.
O IDT tem cerca de 1.600 profissionais espalhados pelo país. Em Lisboa estão sediados os serviços centrais de planejamento e administração geral, formação e relações internacionais, a linha de apoio e ajuda pela linha telefônica “Vida”, a revista científica Toxicodependências e o Centro de Documentação.
Temos cinco delegações regionais onde cada uma gerencia as unidades funcionais, divididas por territórios. É uma administração bastante descentralizada. O serviço do IDT - que é parte do Ministério da Saúde - dedica-se sobretudo à redução da procura – prevenção, tratamento, redução e minimização de danos, reinserção social e dissuasão.
Qual é a infraestrutura que o Sistema Nacional de Saúde dispõe para responder às demandas da política de drogas em Portugal?
Nós temos um dispositivo de tratamento com uma cobertura nacional constituído por vários tipos de unidades funcionais. Os primeiros são os Centros de Respostas Integradas (CRI): São 23 no total espalhados pelo país, cerca de 60 locais de atendimento em ambulatórios com tratamentos gratuitos e universais.
Possuímos também unidades hospitalares para internações de curta duração - cerca de dez a 15 dias -, onde se promove a desintoxicação, se ajuda a ultrapassar a chamada “ressaca”. Existem também três unidades gratuitas de internação de longa duração, onde as pessoas permanecem em média um ano.
Além destas, temos uma rede de cerca de 60 unidades terapêuticas privadas administradas por ONGs, onde cobrimos 80% do custo do tratamento. Os 20% remanescentes ficam a cargo do paciente, da sua família ou, no caso de haver incapacidade de arcar com essas despesas, a cargo do seguro social.
O quarto tipo de unidades que temos são três unidades de alcóolicos no norte, centro e sul - Porto, Coimbra e Lisboa – integradas ao IDT em 2006, quando o instituto assumiu certas competências na área do alcoolismo.
Em relação às campanhas de prevenção, como o IDT as promove?
Desenvolvemos um trabalho de prevenção muito intenso mas cada vez menos optamos por campanhas de grande visibilidade, uma vez que a evidência científica aponta para uma baixa eficácia em função do custo. Optamos por estratégias de intervenção seletiva dirigida a grupos muito bem determinados, com projetos de pequena dimensão e com uma intervenção intensiva e continuada, estreitamente avaliada e monitorada.
Os grupos que elegemos como prioritários para práticas de prevenção são jovens e crianças em risco, familiares de pessoas com dependência química, jovens em situação de abandono escolar e ambientes de diversão noturna. A intervenção é desenvolvida pelas nossas próprias equipes ou por entidades não governamentais e planos e profissionais da área de Prevenção, Segurança e Saúde.
E como esses setores foram selecionados?
Nós temos um programa, o chamado Plano Nacional de Respostas Integradas, em que num primeiro momento foi feito um diagnóstico de todo o território nacional tão específico quanto possível.
Cada um dos Centros de Respostas Integradas desenvolveu o seu diagnóstico, incluindo a participação de todas as entidades relevantes da região, como prefeituras, forças de segurança, escolas, seguridade social, e depois fizeram a identificação dos problemas e dos recursos existentes na comunidade para fazer direcioná-los.
Através deste programa, temos conseguido otimizar os recursos colocados à nossa disposição, sendo mais precisos naquilo que queremos que seja feito. Num país pequeno como Portugal, existem especificidades regionais que são completamente díspares – não podemos delinear grandes programas de intervenção de âmbito nacional porque os problemas na região de Lisboa não têm nada a ver com o interior do país, por exemplo.
O que são as chamadas comissões de dissuasão?
As comissões de dissuasão foram são órgãos decisórios compostos por três pessoas – um jurista, um psicólogo e um assistente social – suportadas por uma equipe técnica. Caso um cidadão seja interceptado em via pública consumindo ou portando substâncias ilícitas numa quantidade que não excede o necessário para o consumo pessoal de dez dias, é conduzido no prazo de 72 horas para a Comissão de Dissuasão da região, onde é feito um diagnóstico clínico para saber se é um dependente ou um consumidor recreativo.
Numa primeira detenção, não é aplicada penalidade. Se for um dependente químico, ele é convidado a ir para um centro de tratamento. Caso o indivíduo não aceite o tratamento e mais tarde for interceptado de novo, pode ser sujeito a penalidade.
Que tipo de penalidades?
Ele pode ser condenado a prestar trabalho comunitário, é proibido de frequentar determinados lugares noturnos, de ter licença de posse de arma, ou de receber benefícios do seguro social. Na maioria das vezes, eles aceitam fazer tratamento e iniciam um processo de recuperação.
Se for um utilizador ocasional ou recreativo, o indivíduo é encaminhado para um local onde possa discutir questões relacionadas com o seu desenvolvimento, sexualidade, relacionamento consigo mesmo e com os outros.
Por esta via têm sido encaminhadas para tratamento muitas pessoas que nem sequer admitiam o seu estado de dependência, principalmente consumidores de maconha, que representam a maioria das pessoas trazidas para as Comissões de Dissuasão. Hoje, os usuários de maconha em tratamento representam 10% do total dos nossos pacientes.
A opinião pública em Portugal em relação à dependência química mudou muito. Como o senhor vê essa alteração? Foi uma vitória?
Sim. Foi uma medida tomada num momento em que a sociedade portuguesa já estava madura para que isso acontecesse, apesar de haver alguns políticos que diziam que Portugal iria ser um paraíso para o narcotráfico. Passados dez anos, podemos dizer que isso não aconteceu. Claro que começamos a ter dificuldades, mas fomos conseguindo consolidar as nossas equipes e dar resposta a todos. Por via das intervenções de rua conseguimos atingir quase toda a população, aproveitando para fazer uma triagem, fornecer cuidados médicos básicos e encaminhar para os locais de tratamento adequados.
O que o senhor pensa sobre a recente medida aplicada no Reino Unido de distribuição gratuita de heroína a dependentes?
Trata-se de fazer uso terapêutico de substâncias, administrar a dependentes de heroína a própria heroína de uma forma balizada. Na verdade, é uma extensão daquilo que nós fazemos com a metadona. A metadona tem vantagens porque é um opiáceo e, apesar de o usuário continuar dependente, não provoca efeitos psicotrópicos intensos e agudos. A administração de metadona é compatível com a vida ativa profissional, social e familiar do dependente. A aplicação deste tipo de programa com administração de heroína tem sido realizada com pessoas que fracassaram usando a metadona e tem um fortíssimo investimento social. Não a defendo para a nossa realidade como uma necessidade do momento.
O senhor acha que o modelo português poderia ser aplicado na América Latina?
Eu penso que sim, mas as soluções não podem ser exportadas diretamente. Acho que algumas das medidas que tomamos seriam inspiradoras, mas teriam que ser adaptadas às regiões onde fossem aplicadas.
Na minha opinião, as políticas de redução de danos têm sempre o pressuposto de serem criadoras de fraturas do ponto de vista ideológico. O Estado assume que mesmo que uma pessoa não queira, não possa ou não tenha condições para parar de consumir drogas, continua a ser merecedora de investimento.
Do meu ponto de vista, a postura do Estado português é a adequada, mas sem desarmar, sem nunca desistir de convidar as pessoas a parar de consumir. Além disso, há um pressuposto que muitas vezes não é cumprido: apelar para a força de vontade quando alguém está completamente desprovido da sua dignidade humana não faz sentido. Se nós conseguirmos restituir essa dignidade há um momento em que estaremos em condições de pedir alguma contrapartida. Chegar junto de dependentes escravos do seu vício e fazer exigências é um contrasenso.

domingo, 17 de janeiro de 2010

ZILDA, SIMPLESMENTE ZILDA, ARNS, DEDICAÇÃO, SER...


Caros(as),
Até então, com tantas demandas, não tinha postado nada sobre a "batalhadora da saúde mental precoce", Zilda Arns. Não há mais o que homenagear, nem elogiar, por certo... Mas há o que se concluir: saúde mental começa com o que ela fazia... fazia, sim, pois temos que continuar, ela não terminou... nós temos obrigações, assumidas no dia a dia ou não...
Revendo minha vida, hoje lembro de Zilda, pessoa humana, em duas situações, pessoalmente: quando fui a São Paulo, na década de 80, como Presidende da ABRATEF (Associação Brasileira de Terapia Familiar)visitar D. Paulo Evaristo Arns, seu irmão, e ela me foi brevemente apresentada... (e me serviu um chá...) O que registrei? somente a doçura do cumprimento e do jeito de ser... (sem pieguices). Outra situação: quando soube, através de minha ex-esposa (na época Procuradora do INSS), que ela havia "brigado" com a burocracia do estado para liberar recursos pela sua "eterna" causa...
Assim, deixo meu registro de admiração e modelo de dedicação, mesmo que mínimo diante da imensidão, hoje clara, de sua atuação.
A Saúde Mental deve à Dra. Zilda Arns a clareza com que se dedicou ao ser humano... Desde o início! Prevenção e Promoção da Saúde não deve nada a ela! Aliás, a verdadeira Saúde Mental estava na ação dela: na Atenção Básica!!!
Modelo? Exemplo? Líder? Prêmio?
Com afeto, paz e bem para os que continuam,
Ileno Costa
Presidente ASCER

ÚLTIMAS INFORMAÇÕES SOBRE A CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL


Nossa companheira Nelma Melo - RENILA (PE) informa:
"Diante da avalanche de e-mails com questionamentos sobre a IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL, penso que para esse momento temos que provocar AÇÃO em todas as instâncias, com o que temos:
1. Haverá a IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL;
2. Esta confirmada a reunião da Comissão Organizadora Provisória da Conferência:
Recebemos a seguinte resposta do Ministério (Karime):
A reunião da Comissão Provisória no dia 26/01, conforme deliberado pelo CNS, discutirá uma proposta de regimento e de Comissão Organizadora definitiva, que deverão ser aprovados na reunião do pleno do CNS em fevereiro. A Comissão Provisória terá as seguintes representações:
• 2 representantes do Ministério da Saúde – Área Técnica de Saúde Mental/Secretaria de Atenção à Saúde e Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa;
• 2 representantes da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH)
• 2 representantes do Conselho Nacional de Saúde
• 4 representantes da CISM – Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais (ABRATO), Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI), Movimento da Luta Antimanicomial (MLA) e Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (RENILA)
A reunião acontecerá em Brasília, a partir das 09h00, em local a ser definido.
3. O Calendário foi aprovado no Conselho Nacional de Saúde:
• Até março: etapas municipais,
• Até maio: etapas estaduais;
• Em junho a Nacional.
4. Sandra Fagundes é a responsável da Organização da Conferência pelo Ministério;
5. Garantimos o caráter intersetorial da Conferência(como será a distribuição das vagas? 70% da saúde?);
6. Recebemos notícias de alguns Estados:
‘’ Em Minas já temos data para a conferência estadual que será em maio’’
‘’Aqui em Pernambuco o Conselho Estadual de Saúde discutiu na sua reunião de dezembro e já deixou pautada para o dia 13 de fevereiro o detalhamento, que dependia do chamamento da Nacional.’’
‘’O Conselho Estadual de Saúde RS já realizou a 3ª reunião sobre a organização da Conferência. Em uma das reuniões, contamos com a presença da Interlocutora do MS para os assuntos da IVCNSM - Intersetorial, Sandra Fagundes. Estamos formando a Comissão Organizadora e contamos com o apoio, mobilização e divulgação de tod@s. O Controle Social gaúcho já assumiu a responsabilidade de promover a organização deste processo no Estado. A Conferência Estadual de Saúde Menta RS já está marcada para os dias 20,21,22 de maio.”
Vamos solicitar apoio ao CNS, CISM, MS e CES para os locais onde as coisas andam travadas e os gestores se fazem de mortos...
Vamos fazendo pressão, organizando e divulgando amplamente. A Conferência já está nas ruas. Portanto, temos muito trabalho pela frente. Teremos, cada um de nós, que assumir o compromisso de articular nos espaços micro para que cheguemos na Nacional com a maturidade já acumulada para construção da Política de Saúde Mental que queremos. Sei que com o nosso trabalho, potência e força, os prazos apertados nem serão lembrados.
Vamos pedir informações aos Conselhos de Saúde, as Comissões de Reforma, aos Gestores (Secretários e Coordenadores). Perguntar aos Serviços de Saúde Mental como andam as discussões, aos usuários, familiares...
Sugiro resgatar os Relatórios de Conferências Anteriores do seu Estado e Município. Segue o link da III Conferência Nacional:
http://conselho.saude.gov.br/comissao/conf_saudemental/index.htm "

VAMOS NOS MOBILIZAR?!?!?
Ileno Costa
Presidente da ASCER

sábado, 16 de janeiro de 2010

Viva Rio recebe doações de alimentos e remédios para Haiti!!!




CAROS(AS) ASCERIANOS(as),
Todos(as) estão ao par da situação do Haiti e é muito triste presenciar tanto sofrimento sem poder fazer nada diretamente! Porém, podemos ajudar, mesmo que na distância de nossas comodidades. Uma forma é esta, através da ONG Viva Rio. Quem se sentir confortável, além de outras formas - claro, pode ajudar imediatamente. É hora não só de lamentar ou ficar triste, mas ser solidário e ter compaixão pelo povo haitiano!
Estimulo a todo(as) a se mobolizarem!!! Já fiz minha doação e vou procurar outras formas de ajudar! Sem hipocrisias ou críticas neste momento, mas apenas com solidariedade a tanto sofrimento junto!
Ileno Costa
Presidente da ASCER

O Viva Rio está recebendo doações de medicamentos novos, alimentos enlatados, materiais de primeiros socorros, água e pastilhas de cloro para purificação de água para enviar para a capital do Haiti, Porto Príncipe. As doações devem ser entregues na sede do Viva Rio (Rua do Russel, 76, Glória, Rio de Janeiro), entre 9:00 e 18:00h. O Viva Rio está organizando um esquema de plantão e receberá as doações durante todo o final de semana.

O transporte será feito por navio até a capital da República Dominicana, Santo Domingo, de onde irá por via terrestre até Porto Príncipe com a ajuda do governo da Noruega.
A melhor maneira de ajudar continua sendo através do depósito bancário. As doações de alimentos e medicamentos devem, preferencialmente, ser feitas em grandes quantidades e já embaladas em caixas, para facilitar o transporte.
Outras organizações estão somando esforços nesta campanha, tais como Instituto de Estudos de Religião (ISER), Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESEC), Ação da Cidadania e Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE).

Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta: 5113-6
Favorecido: VIVA RIO DOAÇÕES
CNPJ: 00343941/0001-28

Para doações efetuadas de outros países, os dados são:
Viva Rio
Banco do Brasil
Ag. New York- 600 5th Avenue 3rd floor
NEW YORK, NY 10020
C/C: 100065090
ABA 026003557
Swift code: BRASUS33

Para obter mais informações:
Graciela Bittencourt
Assessora de imprensa
2555-3764
8563-7616

Cibele Dias
Coordenadora do Voluntariado
2555-3750, ramal 3785

Maiores informações sobre a Viva Rio acessem: http://www.vivario.org.br/

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A IV CONFERÊNCIA JÁ ESTA NAS RUAS!!!



Nossa colega Nelma Melo (PE) informa:
Wed, 13 Jan 2010 16:47:15 -0300 [17:47:15 BRST]

De: NELMA MELO
"Gente,

Acaba de ser aprovada no Conselho Nacional de Saúde o Calendário e a Comissão Provisória para a IV Conferência de Saúde Mental:
- Até março: etapas municipais,
- Até maio: etapas estaduais;
- Em junho, a Nacional.
Compõem a Comissão Provisória:
- CISM - Carmem e Ermínia;
- Representação da RENILA e MNLA
Com indicativo de reunião dia 26 de janeiro.
Na reunião do CNS de fevereiro já será apresentada a Comissão definitiva e Proposta de Regimento.
A IV CONFERÊNCIA JÁ ESTA NAS RUAS!
VAMOS À LUTA!

Precisamos nos organizar, "ascerianos(as)"!
Ileno Costa
Presidente da ASCER